Saiba o que fazer quando o vício em jogos rouba sua alma

Saiba como sair do vício dos jogos

O vício no chamado “jogo do tigrinho” é um laço invisível que tem aprisionado milhares de pessoas, levando-as a perder bens, famílias, paz interior e, muitas vezes, a própria fé. Como cristãos, precisamos reconhecer que há mais em jogo do que apenas dinheiro. Estamos diante de uma batalha espiritual.

A Palavra de Deus nos alerta sobre isso com clareza: “Sede sóbrios e vigilantes! Vosso adversário, o demônio, anda ao redor como leão que ruge, procurando a quem devorar” (1Pd 5,8). E é exatamente assim que o vício age: sorrateiro, sedutor, promissor… até que, de repente, tudo desaba.

A falsa promessa do lucro fácil

Os jogos de azar se vendem como oportunidade de enriquecer, mas escondem uma engrenagem cruel que suga a esperança e destrói lares. Ao apostar, o jogador é seduzido pela ilusão de que pode vencer o sistema, pagar suas dívidas, realizar seus sonhos. Mas na verdade, a armadilha já está montada.

A cada rodada, o que se perde não é só o dinheiro. É também o equilíbrio emocional, a confiança da família, o senso de dignidade. Pior: o pecado se instala, e a alma começa a sofrer uma prisão invisível.

Jesus nos disse com amor, mas também com seriedade: “Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete o pecado é escravo do pecado” (Jo 8,34). O vício, quando não combatido, nos escraviza. E o jogo, quando se torna compulsivo, já não é mais uma escolha, é uma cadeia.

Reconhecer o vício é um ato de humildade

A primeira etapa da libertação é o reconhecimento. A Igreja, com sua sabedoria, nos ensina que o pecado é real, mas a misericórdia de Deus é maior. Como diz o Catecismo (n. 1809), somos chamados à temperança, à moderação e domínio dos desejos.

Reconhecer o vício é um ato de humildade, como o publicano da parábola: “Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador” (Lc 18,13). E é essa humildade que abre as portas da cura.

A confissão como cura e libertação

O sacramento da reconciliação é um dos remédios mais potentes para quem luta contra qualquer tipo de vício. Nele, não só recebemos o perdão de Deus, mas também força para resistir às tentações futuras. Ao confessarmos nossas quedas, deixamos de escondê-las e toda luz de Cristo expulsa a escuridão.

No app Hallow, você encontra orações para fazer um Exame de Consciência, ajudando você a preparar sua alma para uma confissão profunda e transformadora. Com perguntas simples, você poderá perceber onde está precisando da graça e então se abrir para ela.

A oração como ferramenta contra o vício

O vício no jogo não é só um comportamento compulsivo, mas também uma batalha espiritual. E para vencer batalhas assim, precisamos usar ferramentas que a Igreja nos ensina.

São Paulo nos diz: “As armas do nosso combate não são carnais, mas sim poderosas, em Deus, para destruir fortalezas” (2Cor 10,4). Essas armas são a oração, a Palavra, os sacramentos e a comunidade de fé.

No Hallow, você pode iniciar o Desafio de Batalha Espiritual, com ensinamentos do Pe. Rodrigo Bento e do exorcista Pe. Duarte Lara. Eles explicam como reconhecer as ciladas do inimigo e como se posicionar com firmeza diante das tentações que atingem a mente e o coração.

Fortalecer-se pela fé

O caminho da libertação não é mágico nem instantâneo. É uma caminha de fé, de persistência, de pequenas renúncias diárias. E, acima de tudo, é um caminho de confiança em Deus.

Jesus nos ensina: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). Lutar contra o vício é também tomar a cruz. Mas Ele caminha conosco. E a cada passo de fé, vamos reencontrando a dignidade perdida, a alegria que parecia distante, a liberdade que o pecado havia roubado.

A força da comunidade

Você não precisa enfrentar essa batalha sozinho. O inimigo quer isolar, mas Deus nos chama à comunhão. Buscar uma paróquia, participar de grupos de apoio, partilhar a própria dor, tudo isso é parte da cura.

No Hallow, você pode acompanhar as reflexões diárias do Pe. Patrick Fernandes, que com sua alegria e profundidade espiritual, nos ajuda a perseverar na fé e no ânimo. Uma palavra por dia pode transformar a direção da nossa vida.

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Quando a sua dor vira cura para outros

Depois da tempestade, vem a missão. Quem vence o vício com Deus se torna luz para outros. Compartilhar sua caminhada, seja num grupo, numa roda de conversa ou até por escrito, faz com que sua ferida cicatrizada se torne canal de cura para outros.

Como disse São Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13). E se você hoje está na luta, saiba: não está sozinho. Deus está com você. E nós também.

Recomece hoje. Com fé, oração e coragem. E deixe que Deus transforme essa queda em um testemunho de libertação.

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